W AGORA JOAQUIM LEVI SEDRÁ POR ESTE CAMINHO O AUMENTO DE IMPOSTOS
19/06/2015 17:47
E AGORA JOAQUIM LEVY SERÁ POR ESTE CAMINHO O AUMENTO DE IMPOSTOS
Impostos são valores pagos por pessoas físicas e jurídicas, em moeda nacional, aos governos federal (União), estadual (Estado) e municipal (Município).
Estamos falando de uma monstruosa arrecadação de quase R$ 1,6 trilhão.
O valor arrecadado dessa verdadeira selva de siglas não é bilionário. É trilionário. Em 2012, a soma de tudo correspondeu a quase 37% do PIB brasileiro de R$ 4,5 trilhões.
A história dos tributos
Há de ser, porém, que no tempo das colheitas dareis a quinta parte ao Faraó, e quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento e dos que estão nas vossas casas, e para o mantimento de vossos filhinhos. ”
– José do Egito, Gênesis, capítulo 47, versículo 24.
Na França da Idade Moderna, a burguesia se revoltava contra os impostos abusivos que lhe eram cobrados para sustentar o luxo da nobreza e do clero. O sistema tributário imposto por Luís XIV é famoso por seu despotismo e tinha por lema:
“Quero que o clero reze que o nobre morra pela pátria e que o povo pague.”
Esses movimentos inspiraram diversas revoltas separatistas no Brasil. A mais importante delas foi a Inconfidência Mineira, (Tiradentes) motivada pela cobrança do chamado quinto do ouro, ou seja, o pagamento da quinta parte de todo o ouro extraído nos garimpos à Coroa Portuguesa.
Havia um valor mínimo a ser pago e, se não fosse atingido, confiscavam-se bens e objetos em um ato de cobrança chamado “derrama”. Com a queda na produção do ouro, essa prática tornou-se cada vez mais violenta e insustentável. Apesar de derrotado, o movimento mineiro inspirou, anos mais tarde, a independência do Brasil ocorreu em 7 de setembro de 1822. A partir desta data o Brasil deixou de ser uma colônia de Portugal. A proclamação da independência foi feita por D. Pedro I as margens do riacho do Ipiranga em São Paulo. Passados 93 anos, a “derrama” chega a quase 37% do PIB.
O único imposto que o Brasil está bem abaixo de todos os países desenvolvidos é o Imposto de Renda, mas em compensação os outros estão acima de todos.
O Planalto vai associar o corte à nova alta de impostos para garantir o ajuste fiscal, o Ministro Levy vai propor a Presidente um plano de elevar tributos por decreto, que não depende do Congresso, para cumprir a meta e compensar mudanças feitas pelo Congresso. E onde está o Legislativo perdeu a força!
Porque a Presidente não escolhe este caminho!Cortar na própria carne, é impopular!Vamos comparar a nossa casa, quando a despesa fica maior que a receita o que fazemos! Cortamos despesas e sacrificamos muitos desejos nossos.
José Augusto Lara – Administrador de Empresas
Pode publicar publicado Diário Rio Doce